domingo, 29 de janeiro de 2012

Pernambuco fora da "realidade"

Apesar de contar com dois clubes inseridos na Primeira Divisão do futebol brasileiro, Pernambuco está alguns degraus abaixo no quesito salário de treinadores. Apesar de viverem situações semelhantes com a cobrança da diretoria e torcida, Waldemar Lemos, Mazola e Zé Teodoro estão longe de entrar no top 10 dos maiores salários nacionais. Afinal, eles se encaixam no perfil de comandantes emergentes. Mas, ainda que os técnicos não façam parte desse grupo, os líderes do Trio de Ferro, em resumo, aprovam o cenário.

Para Mazola e Waldemar Lemos, a vida de treinador é de cobrança e instabilidade. Qualquer alto salário recebido é compatível com a função pesada que exercem. “Se estão pagando é porque têm e precisam pagar. Hoje em dia, ninguém está jogando dinheiro fora”, afirma o treinador leonino. “Essa valorização é importante porque o treinador convive com muitas responsabilidades. Gostaria de ter isso em um tempo rápido porque a vida de técnico é curta”, observa o técnico alvirrubro.
Dos treinadores locais, Zé Teodoro é o único que mantém uma visão distinta sobre o cenário de supervalorização da categoria. Para ele, é preciso fazer algo para conter essa euforia econômica. “Existe uma supervalorização aqui porque alguns treinadores merecem pelas suas conquistas. Tem o Vanderlei, Felipão e Muricy. Mas eu acho que eles também puxaram para cima o salário dos demais técnicos”, diz. “O Brasil passou um pouco do limite. Deveria haver um teto. Hoje, está tudo muito rápido. Com um bom trabalho, tem gente ganhando R$ 500 mil”, acrescenta.

Em cifras não confirmadas oficialmente, os clubes da Capital estão R$ 100 mil abaixo do top 10 dos maiores salários brasileiros. No Santa Cruz, o custo mensal de Zé Teodoro seria de R$ 45 mil. No Sport, Mazola passou para R$ 50 mil. Enquanto Waldemar Lemos teria um rendimento de R$ 60 mil.
Super Esportes

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