Pernambuco perde mais de 8 mil vagas com carteira em março

Um total de 8.186 empregos com carteira assinada foi eliminado em Pernambuco no mês de março, o que equivale a uma queda de 0,64% em relação ao estoque de vagas de fevereiro. O encolhimento do mercado de trabalho foi puxado por fatores sazonais relacionados à indústria sucroalcooleira. A indústria de transformação cortou 11.224 postos e a agropecuária eliminou 3.239 vagas.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor de serviços gerou 3.495 empregos formais e a construção civil empregou 3.045 trabalhadores no último mês.

Nos três primeiros meses do ano o Caged apontou o decréscimo de 8.224 vagas formais no estado, reflexo da entressafra da cana de açúcar. Enquanto nos 12 meses do ano (mar/2011 a mar/2012) o nível emprego cresceu 7,51%, com a criação de 88.922 postos de trabalho, o maior saldo de empregos formais do Nordeste. A Região Metropolitana de Recife teve acréscimo de 3.653 empregos formais (0,43%).

No Brasil foram criados 111.746 empregos com carteira em março, resultado de 1,88 milhão de admissões e 1,76 milhão de demissões. No comparativo a fevereiro, houve redução de 25,8% no saldo de empregos no país. Em relação a março de 2011 foi registrada a elevação de 20,5% no emprego formal pelo Caged.

No primeiro trimestre do ano houve redução de 24,1% postos de trabalho comparado a 2011. O saldo de empregos foi de 442.608. O destaque fica com o setor de serviços, com saldo positivo de 83.182 vagas, seguido da construção civil (com 35.935 postos) e em terceiro o comércio, com 6.412 empregos diretos. A indústria de transformação perdeu 5.048 vagas e a agricultura registrou saldo negativo, com a perda de 17.084 empregos.

Entre as regiões, o Sudeste apresentou o maior saldo positivo, com 86.083 postos de trabalho, seguida da Região Sul, com 41.477 empregos, e a Região Centro-Oeste, com 16.764 empregos.

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