
O Salgueiro fez praticamente um clássico na semifinal contra o Santa Cruz, que logo se repetirá na Série C. Mas é importante lembrar que a equipe liderou o Estadual durante grande parte da fase de classificação. Nos 24 jogos, o time obteve 14 vitórias, cinco empates e apenas cinco derrotas. Depois de se mudar e da péssima campanha em Paulista, o time não perdeu um único jogo no retorno ao ampliado Estádio Cornélio de Barros. Em Salgueiro, a equipe venceu Náutico, Sport e Santa Cruz.
A pequena porém barulhenta torcida que ocupou um dos lados das cadeiras do Arruda numa segunda-feira, prova o Salgueiro está se tornando o maior time do sertão nordestino. O empresário José Ivan Barros lembrava no intervalo que, "lá é difícil o Sport ganhar". Fica claro que a saída para a Região Metropolitana do Recife é vista como fator essencial no rebaixamento para a Série C e que o Cornélio de Barros é realmente visto como um "caldeirão".
"Era pra vir mais gente, mas a polícia impediu a vinda da Fúria do Sertão", explicou o irmão dele, Antônio Barros. Esse pessoal encheu um carro. Saíram de Salgueiro às 5h da manhã os dois irmãos, o amigo Gilberberg Dias e Gabriel Barros (filho de José). Eles ficaram na casa da irmã do menino, Cecília Barros, que mora no Recife, já que cursa universidade aqui na capital. Saíram chateados com o resultado, mas claramente orgulhosos pela campanha do time salgueirense. "Já ganhei R$ 450 com o Salgueiro, então já estou no lucro", resumia Igor Monteiro, que veio para o litoral trabalhar numa das indústrias do Porto de Suape. Ele perdeu R$ 100 apostando na classificação dos salgueirenses para a final, mas não esqueceu o orgulho que o time lhe deu durante todo o restante do torneio.
terra.com
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