
Na capital pernambucana, a tradição da torcida é dar carinho à Seleção. A relação de amor ficou clara nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. Muitos consideram que o passo inicial para o título do Brasil nos Estados Unidos foi a vitória de 6 a 0 sobre a Bolívia, justamente no Arruda, em 1993.
“As pessoas precisam entender que ainda estamos montando uma equipe. Sabemos que os torcedores ficam um pouco nervosos porque querem espetáculo e resultados. Cabe a nós encontrar uma solução”, reconhece o goleiro Diego Alves.
O ambiente de Recife é um alívio para dois personagens que sofreram com as vaias em São Paulo: o técnico Mano Menezes e principalmente o atacante Neymar. No Morumbi, a estrela do Santos foi classificado como “pipoqueiro” e desabafou:
“Fiquei triste pelas palavras (da torcida), não sei se estão certos, mas meu currículo mostra o contrário”, diz. “Seleção vencer e ser vaiada é coisa nova para mim”, emenda.
O jogo em Pernambuco traz um sentimento especial ao atacante Hulk, herói no Morumbi por marcar o gol da vitória contra a África do Sul. Nascido em Campina Grande, na Paraíba, ele aguarda o apoio de amigos e familiares, mesmo com a chance de iniciar novamente um jogo no banco de reservas.
“Eu saí muito novo do Brasil, deixei o País quando tinha só 18 anos, então é bom voltar a jogar aqui, principalmente com a camisa da Seleção Brasileira. Estou feliz, é um momento especial”, exalta.
Na escalação, Mano Menezes apelou para uma alteração em busca de maior movimentação ofensiva. O herói Hulk ganhou a vaga de Leandro Damião para atuar ao lado de Oscar, Lucas e Neymar.

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