
A cerimônia contou com a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, secretários, autoridades e parentes dos formandos. Com o aumento do efetivo, explicou o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, será possível manter a Patrulha do Bairro funcionando durante 24 horas e reforçar o policiamento de cidades como Caruaru, no Agreste do estado, que teve um aumento no número de homicídios – de 11 em fevereiro de 2012, subiram para 20 em fevereiro de 2013. "O interior receberá um grande reforço. O problema de Caruaru foi diagnosticado e estamos enfrentando. Tivemos aí um 'soluço' em fevereiro, mas vamos reverter isso", afirmou Damázio.
O governador pediu a todos responsabilidade e relembrou o ex-ministro, Fernando Lyra, que morreu em fevereiro. Lyra foi homenageado pelos formandos, sendo representado pela filha, Patrícia Lyra, que recebeu um buquê de flores. "Sabemos muito bem que a segurança não é uma tarefa só das polícias, é uma tarefa dos municípios, do estado, da União, uma tarefa da sociedade. [...]Que possamos entender o papel da democracia na construção de uma cultura de paz", disse o governador, que saiu sem falar com a imprensa.
O comandante da PM, Luís Aureliano, destacou a importância do trabalho junto à população. "Polícia moderna é a que está próxima das pessoas, escutando os problemas", afirmou Aureliano. Chefe da Polícia Civil, o delegado Oswaldo Morais relembrou a importância da parceria entre as duas polícias. "O que dá resultado no combate a violência é a integração entre as polícias, o que vem dando certo aqui", apontou Morais.
Foram investidos R$ 14 milhões no curso de formação da Polícia Militar, R$ 2,8 milhões para o curso de agentes e R$ 1,3 milhão para o de escrivães. Os primeiros colocados foram cumprimentados pessoalmente pelo governador. "Pretendo seguir carreira, sempre foi meu sonho. Os primeiros colocados tiveram opção de escolher para onde vão, eu escolhi o Choque", conta o agora soldado da PM Antônio Carlos Santos. Já Renato Bezerra Alves se formou em veterinária, mas acabou fazendo concurso e trabalhava como bombeiro. "Acho escrivão mais tranquilo, eu não esperava que fosse tirar o primeiro lugar", conta Alves, que é de Garanhuns.
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