Em Pernambuco, a adesão à Paralisação de Alerta para os Planos de Saúde, movimento programado pelos médicos para esta quinta-feira (25) em todo o país, ficou a critério de cada profissional, individualmente. O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) não soube precisar a taxa de adesão dos profissionais, mas afirmou que nenhum procedimento essencial foi suspenso nas clínicas do estado. O movimento nacional tem a intenção de alertar e protestar contra os abusos praticados pelas operadoras de planos de saúde em todo o Brasil.
De acordo com a médica cardiologista Malu Davi, médicos de todas as áreas aderiram ao movimento. “Não houve nenhum convênio específico que deixou de atender completamente, porque estamos em negociação com os convênios de Pernambuco e até agora nenhum deles foi intransigente”, explica a médica, que é integrante do Simepe.
No fim do mês de março deste ano, negociações com os planos de saúde do estado já haviam dado aos médicos das clínicas de radiologia reajustes entre 15% e 100%, a depender do tipo de exame e do plano de saúde. De acordo com Malu Davi, a categoria não tinha reajuste há cerca de dez anos. “Todas as clínica de radiologia estavam nesta situação. Os médicos de Pernambuco já estavam com valores reajustados, mas os radiologistas fizeram movimentos internos”, explica a médica.
Ela garante que a paralisação de alerta desta quinta-feira não prejudicou nenhum serviço essencial ou de manutenção. “Foram remarcados apenas os procedimentos eletivos, nenhum essencial foi suspenso, mas não consigo precisar quantas pessoas deixaram de ser atendidas”, disse.
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