quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pernambuco tem melhor geração de emprego em três anos

No estado, foram gerados 29,9 mil vagas com carteira assinada, resultado que só perdeu para São Paulo, que criou
45,2 mil postos. Foto: Arquivo/DP/D.A PressA geração de empregos em setembro teve o melhor resultado desde abril deste ano, com a criação de mais de 211 mil postos de trabalho formal, e Pernambuco ocupou o segundo lugar em geração de postos de trabalho no país. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo do mês passado foi o melhor para o período dos últimos três anos. No estado, foram gerados 29,9 mil vagas com carteira assinada, resultado que só perdeu para São Paulo, que criou
45,2 mil postos.

O bom resultado em Pernambuco deve ser atribuído principalmente aos setores da Indústria de Transformação (18.633 postos), da Agropecuária (5.464 postos), da Construção Civil (2.673 postos) e dos Serviços (1.880 postos). O ranking das cidades que despontaram com o maior número de oportunidades é liderado por Petrolina (3.318 empregos) e seguido por Ipojuca (2.362), Igarassu (2.190), Goiana (2.177) e Recife (2.148), segundo o levantamento (confira a pesquisa completa aqui).

O superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco, André Luiz Negromonte, pontua a recuperação do estado como um todo. “A indústria foi a maior concentração de contratações, mas o incremento que a safra de cana-de-açúcar proporcionou merece destaque”, citou. Sobre o fato de Petrolina liderar o ranking, Negromonte comenta. “A cidade não está nos melhores volumes de investimentos industriais ou canavieiros. Isso mostra que outros setores também são representativos, como a construção civil”, complementou.  

Nacionalmente, a mão de obra adicional em setembro foi o resultado de aproximadamente 1,8 milhão de admissões e 1,6 milhão de demissões em todo o país. O mês foi o segundo consecutivo de crescimento, apontou o MTE. Em julho havia sido registrado o pior resultado para o mês desde 2003, com 61,6 mil novas vagas. Desde maio, o Caged vinha constatando ritmo mais lento da geração de postos no mercado de trabalho.

O único estado em que houve fechamento de vagas foi Rondônia, com menos 72 postos de trabalho. O Acre foi o segundo com o pior desempenho (268 postos), seguido pelo Piauí (379).

Conforme os dados do Caged, de janeiro a setembro deste ano houve aumento real de 2,2% nos salários de admissão – de R$ 1.076 para R$ 1.100, aproximadamente.

 (Reprodução/MTE)

Pernambuco.com

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