sexta-feira, 18 de maio de 2012

Caged aponta redução de 2.127 empregos com carteira em Pernambuco

por motivos sazonais relacionados às atividades sucroalcoleiras, emabril de 2012 foram eliminados 2.127 empregos celetistas no estado. Imagem: D.A PressFatores sazonais ligados à atividade sucroalcooleira determinaram a redução de 2.127 empregos com carteira assinada em Pernambuco no mês de abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Mas o estado continua na liderança de geração de postos de trabalho, se analisado o saldo dos últimos 12 meses. 

De acordo com o levantamento, foram criadas no estado 89.575 vagas com carteira assinada entre abril de 2011 e abril de 2012, uma alta de 7,58%. Trata-se da maior taxa de crescimento para o período no Nordeste.

Segundo o Caged, os nove estados nordestinos eliminaram um total de 4.924 postos de trabalho em abril, com desempenho negativo registrado também em Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte. Embora o Norte tenha ficado com saldo positivo de 4.097, houve a eliminação de 3.313 vagas em Rondônia (onde houve demissões na usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira).

O país criou no mês passado 216.974 empregos com carteira assinada — o pior desempenho desde abril de 2009, que foi de 106.205. Naquela época, a crise financeira internacional fazia estragos no mercado de trabalho formal brasileiro. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 20,3%, quando foram abertas 272.225 vagas. No quadrimestre, foram gerados 216.974 postos, contra 797.790, entre janeiro e abril de 2011 — o que revela a forte desaceleração nas contratações formais.

A desaceleração continua atingindo em cheio a indústria, que registrou saldo de 30.318 postos e ficou em quarto lugar em números absolutos de geração de empregos, com resultados negativos nos subsetores de metalurgia e material de transporte. Em abril do ano passado, o setor tinha contribuído com saldo de 51.313.

Em primeiro lugar, ficou o setor de serviços, que respondeu por 82. 875 empregos, mas com desempenho inferior ao verificado em igual período de 2011, que foi de 114.439 postos. O mesmo aconteceu com o ramo do comércio, que abriu no mês passado 33.7904 vagas.

A exceção foi a construção civil, que respondeu por 40.606 contratações — alta de 35,9% sobre o resultado obtido em abril do ano passado. A agricultura também reverteu o saldo negativo de março e virou abril com resultado positivo de 21.916 postos.

De acordo com o levantamento do Ministério do Trabalho, as maiores oportunidades de emprego do mês passado foram ofertadas no interior dos grandes aglomerados urbanos, principalmente São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Essas localidades responderam por 107.835 do total de contratações.
Com informações da Agência O Globo

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