De acordo com o levantamento, foram criadas no estado 89.575 vagas com carteira assinada entre abril de 2011 e abril de 2012, uma alta de 7,58%. Trata-se da maior taxa de crescimento para o período no Nordeste.
Segundo o Caged, os nove estados nordestinos eliminaram um total de 4.924 postos de trabalho em abril, com desempenho negativo registrado também em Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte. Embora o Norte tenha ficado com saldo positivo de 4.097, houve a eliminação de 3.313 vagas em Rondônia (onde houve demissões na usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira).
O país criou no mês passado 216.974 empregos com carteira assinada — o pior desempenho desde abril de 2009, que foi de 106.205. Naquela época, a crise financeira internacional fazia estragos no mercado de trabalho formal brasileiro. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 20,3%, quando foram abertas 272.225 vagas. No quadrimestre, foram gerados 216.974 postos, contra 797.790, entre janeiro e abril de 2011 — o que revela a forte desaceleração nas contratações formais.
A desaceleração continua atingindo em cheio a indústria, que registrou saldo de 30.318 postos e ficou em quarto lugar em números absolutos de geração de empregos, com resultados negativos nos subsetores de metalurgia e material de transporte. Em abril do ano passado, o setor tinha contribuído com saldo de 51.313.
Em primeiro lugar, ficou o setor de serviços, que respondeu por 82. 875 empregos, mas com desempenho inferior ao verificado em igual período de 2011, que foi de 114.439 postos. O mesmo aconteceu com o ramo do comércio, que abriu no mês passado 33.7904 vagas.
A exceção foi a construção civil, que respondeu por 40.606 contratações — alta de 35,9% sobre o resultado obtido em abril do ano passado. A agricultura também reverteu o saldo negativo de março e virou abril com resultado positivo de 21.916 postos.
De acordo com o levantamento do Ministério do Trabalho, as maiores oportunidades de emprego do mês passado foram ofertadas no interior dos grandes aglomerados urbanos, principalmente São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Essas localidades responderam por 107.835 do total de contratações.
Com informações da Agência O Globo
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